19 agosto 2013

#Resenha - Eu sei o que você está pensando



"Se alguém lhe dissesse para pensar em um número, sei em que número você pensaria. Não acredita? Vou provar. Pense em qualquer número de um a mil. Agora veja como conheço seus segredos."


Sinopse:

Eu sei o que você está pensando propõe um enigma que parece insolúvel. Um homem recebe pelo correio uma carta provocadora que termina da seguinte forma: “Se alguém lhe dissesse para pensar em um número, sei em que número você pensaria. Não acredita? Vou provar. Pense em qualquer número de um a mil. Agora veja como conheço seus segredos.” O destinatário, Mark Mellery, pensa no número 658 e, ao abrir um envelope que acompanha a mensagem, descobre que o autor da carta previu corretamente o número que ele acabara de escolher de modo aleatório. Como isso seria possível? Desesperado com os bilhetes ameaçadores que se seguem à carta, Mark, um guru da autoajuda, procura um velho colega de faculdade, o brilhante detetive David Gurney, recentemente aposentado do Departamento de Polícia de Nova York. Aos 47 anos, 25 deles dedicados a desvendar terríveis casos de homicídio, David acaba de se mudar com a esposa, Madeleine, para uma fazenda no interior do estado e tenta se adaptar a um novo estilo de vida. Mas sua mente, extremamente lógica, é fisgada pelo quebra-cabeça apresentado por Mark. O “superdetetive”, apelido que ganhou da imprensa no auge da carreira, percebe que encontrou um vilão à sua altura quando as estranhas ameaças terminam em morte. Tudo leva a crer que o assassino, além de ser clarividente, cometeu um crime impossível, deixando pistas sem sentido e desaparecendo no meio do nada. Consumido pelo desafio de encontrar uma resposta lógica para o caso, David aceita trabalhar como consultor na investigação, colocando em risco seu já debilitado casamento e até mesmo sua vida. 

Resenha:

Mark Mellery, o destinatário da carta, pensa no número 658 e ao abrir um envelope que acompanha a mensagem descobre que o autor da carta previu o número que ele acabara de pensar. 
Assustado com o que aconteceu, ele procura um velho colega da faculdade, que não é ninguém menos que David Gurney, um brilhante detetive.
David, já aposentado, consumido pelo desafio das cartas misteriosas, aceita trabalhar como consultor na investigação, o que não agrada muito Madeleine, sua esposa. 
Colocando em risco seu casamento e enfrentando fantasmas do passado, Gurney vai aos poucos conseguindo desvendar um mistério sem solução até então. Nada parecia fazer sentido, até que Gurney, com sua mente de "superdetetive" começa a ver que as pistas não são tão objetivas quanto deveriam ser. Pegadas ao contrário, uma garrafa quebrada, uma cadeira dobrável e cartas cheias de mistério dão o ar de suspense perfeito na história.
O remetente, que se identifica apenas como X. Arybdis, dá um endereço para que suas vítimas mandem um valor específico em cheque ou dinheiro. Mas, como não poderia ser diferente, o endereço informado por ele é de uma outra pessoa, o proprietário de uma empresa de segurança de redes. 
As vítimas não se conheciam e não têm nada em comum, exceto uma coisa. 
O começo pode ser um pouco cansativo, mas com o desenrolar da história, o livro vai se tornando cada vez mais interessante e difícil de largar. O final, compensando o início meio parado, surpreende o leitor ao revelar quem é o verdadeiro X. Arybdis.
Meu gênero preferido é romance, mas adoro suspense, principalmente quando é bem escrito. 
Com uma dose perfeita de suspense, John Verdon criou em seu primeiro livro, personagens tão reais que dão a impressão de que qualquer hora você vai topar com Gurney por aí. Mas fique atento, se você topar com X. Arybdis, tome cuidado! Ele sabe o que você está pensando ;)


Beeijo, beijo!

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