Melancia

Oi, gente!
Estava lendo, desde semana passada, o livro Melancia, da Marian Keyes. Comprei o livro em agosto e só agora que fui pegar para ler, porque estou com vários livros para ler e resolvi pegá-lo agora para começar a leitura.
Já tem algum tempo que escuto falar do livro. Vi várias propagandas, muitas pessoas comentando sobre ele e resolvi comprar. Ah, se arrependimento matasse!
Fiquei mais de uma semana lendo e não consegui passar da página 200. E mesmo assim cheguei na página 180 com muito esforço e, confesso, pulando algumas páginas.
Fiz a resenha de "Como conquistar essa garota", do Pedro Bandeira, e disse que o livro é meio chato, mas, com toda certeza, Melancia ganhou o prêmio de "O livro mais chato que li (ou tentei) esse ano".
Para começar, a personagem principal, Claire, é insuportável. Acho que nem eu em meus piores dias fico tão chata quanto ela. Além de se achar parecida com uma Melancia, ela fica devaneando durante a história, contando mais coisas do passado do que do presente. Após ser deixada por James, seu marido, no dia em que a filha deles nasce, Claire vai vivendo (ou sobrevivendo) reclamando – e xingando – o tempo todo. Não se conforma com o abandono e enche o saco do leitor falando sobre isso durante todo o tempo.
Não sei como o livro termina, pois não terminei de ler e nem pretendo, ao menos por ora, mas acho que se ela for ficam com alguém, será com Adam. 
Tenho mais dois livros da Marian, ambos ainda não lidos, e realmente espero que não me decepcione com eles assim como aconteceu com Melancia.

Marian escreve perfeitamente bem. Não me entendam mal, por favor, pois o problema não é a autora, e sim a personagem que é um "pé no saco".

Assim como a fruta (que eu odeio), Melancia – o livro – é aguado (cheio de coisas desnecessárias), grande (ou se preferirem, grosso, como todos os livros da autora) e cheio de caroços (no caso lendo, e Claire, sendo infinitos caroços, que impede que o leitor prossiga a leitura).

Admiro quem conseguiu chegar ao fim do livro, pois aguentar Claire durante mais de quatrocentas páginas não é para qualquer um.

Beeijo, beijo!